segunda-feira, 4 de julho de 2011

FIM DO PROJETO GAY, VITÓRIA DA BANCADA EVANGÉLICA

Marta Suplicy decide encerrar PL 122 após reunião com bancada evangélica
04 de julho de 2011 às 17h38
Assessoria de Imprensa / Senador Magno Malta
novasdeesperanca@gmail.com
Divulgação

Bancada evangélica almoça com a senadora Marta Suplicy: entendimento
Senadora chegou a falar sobre a possibilidade de modificar a proposta
O polêmico projeto de Lei 122, conhecido erroneamente como lei anti-homofobia, foi sepultado de forma definitiva pela própria relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante almoço no gabinete do senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira. Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT-BA), deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), deputada federal Lauriete Almeida (PSC-ES) e o deputado Gilmar Machado (PT-MG).

Para o senador Magno Malta, “o projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta.

Para o senador, não se trata de um debate entre evangélicos e homossexuais, mas que deve envolver todos os segmentos da sociedade que querem se manifestar sobre o assunto. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. É importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil”, falou Magno Malta.

Durante a Manifestação do Orgulho Gay, em São Paulo, a senadora Marta Suplicy falou pela primeira vez em modificar a proposta, começando pelo nome. “A PL 122 não passa, precisa de uma mudança profunda no conceito e no contexto”, disse a senadora para os homossexuais.

Coerente na luta em defesa da família, Magno Malta também tinha convicção de que o PL 122 não seria aprovado. O senador chegou a declarar em uma entrevista que até renunciaria. “Não foi bravata, só deixei claro que a maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do próprio governo, não aceita mudanças de comportamento impostas por qualquer setor. Não tenho preconceito contra homossexuais, mas também não aceito alguns comportamentos que ferem princípios", explicou Magno Malta.

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