quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Qual é a hora certa para o homem começar a fazer exames de próstata?

Um homem com dificuldades para urinar, com vários cristais na urina e aos 42anos, já está na hora de procurar um urologista e começar a fazer exames para avaliar a próstata? ormalmente a partir dos 50 anos de idade já é recomendado o exame, sendo feito uma vez ao ano. Dependendo do histórico médico familiar do paciente e o dele também, pode ser que a frequência e a idade para o exame seja diferente. No caso, se a pessoa apresenta algum problema (como a dificuldade em urinar), acredita-se que já haja algum tratamento/acompanhamento médico. O ideal é orientar a pessoa a perguntar ao médico a necessidade ou não de exames, além é claro, de cuidar do problema existente.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Endoscopia digestiva alta

A endoscopia digestiva alta ou esofagogastroduodenoscopia é o método diagnóstico de escolha para a visualização do revestimento do esôfago, estômago e primeira porção do intestino delgado (chamada também de “duodeno”). É um dos procedimentos diagnósticos mais comuns em todo o mundo. O exame é realizado pela da passagem de um videoendoscópio (tubo flexível com uma câmara na extremidade) através da boca. Indicação Desconforto abdominal refratário a tratamento Desconforto abdominal com sinais de alarme (por exemplo: emagrecimento) Disfagia (dificuldade de deglutição) e odinofagia (dor à deglutição) Refluxo gastroesofágico recorrente (ou refratário ao tratamento) Náusea e vômito persistentes Pacientes com suspeita de neoplasia Acompanhamento de condições pré-malignas Anemia crônica (por sangramento oculto) Biópsia de intestino delgado Avaliação de pacientes cirróticos Após ingestão de substâncias cáusticas Dor abdominal de origem desconhecida Esclarecimento de achado de outros exames Seguimento: pólipos, após cirurgias etc. Hemorragia digestiva alta Como é feito? No Hospital Israelita Albert Einstein os exames são realizados, rotineiramente, sob anestesia, sempre com a presença de um anestesiologista. Para maior conforto e segurança contamos com o que há de mais moderno em suporte e monitorização. Nestas condições, o procedimento é praticamente indolor. Em alguns casos a endoscopia digestiva alta pode ser realizada sem sedação (a pedido do paciente) ou sob anestesia geral (por exemplo, em crianças). O exame tem duração aproximada entre 5 e 10 minutos. Dependendo da necessidade de algum procedimento associado, este tempo pode aumentar. Devido à sedação/anestesia recebida, é indispensável a presença de um acompanhante. Antes do exame, médicos e enfermeiras da endoscopia estarão à sua disposição para esclarecimento de dúvidas. É importante que você informe sobre exames realizados anteriormente, se tem alergias ou se já apresentou reações a algum tipo de medicação. Será necessária a assinatura de um termo de consentimento, autorizando a realização do exame e da anestesia. Após ser colocado em uma posição confortável (decúbito lateral esquerdo), uma veia será puncionada para a administração dos sedativos e/ou anestésicos. Um bocal de plástico será colocado entre seus dentes e um cateter de oxigênio será instalado abaixo do nariz. Ao término do exame permanecerá na sala de recuperação até seu total restabelecimento (geralmente 1 hora) e término do desjejum que lhe será oferecido. Poderá sentir um leve desconforto abdominal causado pela insuflação de ar. É importante não dirigir, operar máquinas ou tomar decisões importantes logo após o procedimento. Contraindicação Gestação Preparo É necessário jejum de, no mínimo, 8 horas (para uma correta avaliação da mucosa). Caso o paciente faça uso continuado de qualquer medicação, é importante consultar sob como proceder. Se for necessária a administração de algum medicamento, tome-o apenas com um pequeno gole de água. Outras informações As biópsias e coletas de material para cultura serão realizadas sempre que seu médico ou o endoscopista responsável pelo seu exame julgarem necessário, por exemplo: pólipos, úlceras gástricas, infecções, tumores. Estes procedimentos são feitos por meio da passagem de uma pinça pelo interior do aparelho, com coleta de pequenos fragmentos da mucosa. Estes fragmentos são enviados ao Serviço de Anatomia Patológica ou Laboratório para os estudos que forem necessários. Para a pesquisa do Helicobacter pylori (bactéria que pode ser encontrada no estômago e que está associada ao risco de úlcera), dois pequenos fragmento da mucosa gástrica são colhidos e enviados ao laboratório ou colocados em uma solução de ureia. A pesquisa está indicada nas seguintes situações: Úlcera gástrica Úlcera duodenal Duodenite erosiva Cicatriz de úlcera Quando o seu médico assistente solicitar Procedimentos terapêuticos Nas últimas décadas a endoscopia digestiva alta evoluiu de um exame puramente diagnóstico para um procedimento terapêutico ou curativo minimamente invasivo. Muitas vezes, um tratamento endoscópico pode evitar uma cirurgia ou tratamentos mais agressivos. Atualmente, aendoscopia digestiva alta é indicada também para: Retirada de pólipos (polipectomias): quando são encontrados certos tipos de pólipos durante seu exame. Após uma criteriosa avaliação dos achados, o endoscopista responsável pelo exame passa uma alça de polipectomia pelo aparelho, apreende a lesão e a corta empregando um bisturi elétrico. Todo material retirado é enviado para estudo. Quando uma lesão plana superficial é encontrada, a mesma pode ser retirada pela técnica de mucosectomia. Esta difere da polipectomia clássica, pois requer a injeção de uma solução abaixo da lesão antes da retirada com a alça. Tratamento de lesões sangrantes: hemostasia endoscópica é empregada sempre que se depara com um sangramento nos órgãos examinados. Existem várias técnicas disponíveis, como a injeção de substâncias, colocação de clipes metálicos, anéis elásticos, alças plásticas ("endo-loops"), uso de cateteres de coagulação ou laser. Ligadura elástica / escleroterapia de varizes esofágicas: A ligadura elástica das varizes esofágicas consiste na colocação de anéis elásticos sobre os cordões varicosos, causando trombose e consequente erradicação das varizes. Podem ser indicadas de forma eletiva ou realizadas durante sangramento ativo. Geralmente algumas sessões são necessárias até a erradicação. Remoção de corpos estranhos: por exemplo, moedas engolidas, principalmente por crianças. Dilatação de estenoses: pacientes portadores de estenose do esôfago, estômago ou duodeno pode-se realizar a dilatação por meio da passagem de um balão plástico ou de uma sonda dilatadora sobre um fio guia posicionado por endoscopia. Os resultados são geralmente muito bons, embora alguns pacientes necessitem de procedimentos repetidos. Em alguns casos, a dilatação pode ser complementada pela colocação de próteses plásticas ou metálicas para garantir a patência do órgão dilatado. As próteses plásticas consistem de tubos de silicone de tamanhos e diâmetros variados. As próteses metálicas são formadas por uma malha metálica também em forma tubular. Tratamento paliativo de tumores Colocação de sondas (sonda nasoenteral, de gastrostomia ou jejunostomia) ou drenos: Em pacientes impossibilitados de deglutir torna-se necessária a passagem de sonda nasoenteral ou a realização de uma gastrostomia/jejunostomia para a administração de dietas. A gastrostomia/jejunostomia consiste na colocação de uma sonda de silicone através da pele, dentro do estômago ou do intestino delgado. Colocação de balão intragástrico para tratamento de obesidade: a colocação de um balão intragástrico está indicada em alguns casos de obesidade mórbida, geralmente antes da cirurgia. Um balão de silicone é colocado no interior do estômago e preenchido com cerca de 600 ml de água. Isso ajuda a aumentar a sensação de saciedade, reduzindo a fome. O balão deve ser retirado após algumas semanas. Atualmente alguns pacientes portadores de refluxo gastroesofágico podem ser tratados por via endoscópica. Várias técnicas estão disponíveis, sendo que a escolha do melhor método deve ser individualizada: injeção de polímeros, radiofrequência, sutura endoscópica.

Infecção urinária: perguntas e respostas

O que é infecção urinária? Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril - ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. "Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal", ressalta Fernando Almeida, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo. Existem tipos diferentes? Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite. Quais são os sintomas? "Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar", afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre. A doença é transmissível? "Definitivamente, não", assegura Fernando Almeida. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior. Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres? Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens - um prato cheio para as bactérias se proliferarem. Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência? Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo. Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção? Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra. Os homens estão livres da doença? Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina. Ela é mais frequente em pessoas idosas? Sim. "A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível", diz Eduardo Zlotnik. Existe alguma forma de prevenir? Segundo Zlotnik, a recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. "Assim você vai limpando o trato urinário", explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.

VICÍOS AO VOLANTE : MANIA NACIONAL

Dirigir na maioria das cidades brasileiras virou tarefa difícil. Com o volume de carros cada vez maior nas ruas, movimentar-se pelas vias tem se tornado uma atividade estressante. Por isso, os motoristas procuram dirigir de uma maneira mais confortável, mas que resulta em vícios ao volante. O mais comum destes vícios é talvez um dos mais difíceis de perder: dirigir com o pé esquerdo no pedal da embreagem. Por menor que seja a pressão exercida neste pedal, o sistema de embreagem será acionado. Isso ocasiona gastos no sistema, que tem chances de ser substituído de forma prematura. Além do mau hábito de apoiar o pé na embreagem, muitos motoristas possuem o vício em apoiar outra parte do corpo enquanto dirigem: o braço direito na alavanca do câmbio. Isso ocasiona o desgaste do trambulador – peça que leva o movimento que se faz na alavanca para o câmbio – e também nos seus terminais. Isso pode diminuir a vida útil das engrenagens do câmbio. “O motorista deve retirar a mão do volante apenas para efetuar a troca de marchas ou ajustar o espelho retrovisor. Além do risco de acidentes, dirigir com uma mão só é uma infração média. Além de quatro pontos na carteira, o condutor pagará multa de R$ 85”. Todos os carros têm, mas muitos motoristas ignoram o seu uso: as setas de indicação de direção alertam aos outros condutores o próximo movimento a ser feito. Elas são acionadas por uma alavanca na coluna de direção, ao alcance da mão esquerda. Utilizar a seta ajuda os outros motoristas a tomar conhecimento do próximo movimento a ser feito, facilitando o trânsito e não colocando vidas em risco. A calibragem dos pneus é outro detalhe em que o condutor deve se manter atento. A pressão correta sempre é indicada no manual do proprietário: quando abaixo do normal, pode interferir na vida útil dos pneus e também no consumo do veículo. Alessandro Soldi ensina como prolongar ao máximo a vida útil dos pneus: “Além da calibragem, é essencial que as rodas estejam sempre alinhadas e balanceadas. Estes serviços interferem na dirigibilidade e, também, na vida útil dos pneus”. Dicas - Conduzir o carro em ponto morto em descidas: aumenta o consumo e sobrecarrega o sistema de frenagem que não conta com o freio-motor para auxiliar o carro a parar - Andar com o tanque de combustível na reserva: causa entupimento nos bicos injetores e falta de lubrificação na bomba de combustível - Estacionar com as rodas encostadas na guia: pode causar deformação e esvaziamento dos pneus, desalinhamento e desgaste da caixa de direção - Passar lombadas com apenas duas rodas na diagonal: causa torções prejudiciais ao bloco do veículo e há o risco de furar as coifas das juntas homocinéticas - Frear ao passar por buracos: se não puder desviar do buraco, evite frear. O impacto se torna maior sobre a roda, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de frenagem - Dirigir com apenas uma mão no volante: além de ser infração, o motorista corre o risco de não conseguir fazer uma manobra de emergência