sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO



Sinônimos:
Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino
O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres.
Definição de câncer de colo uterino
É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode não ter sintomas.
O que é o colo do útero?
O colo é a parte inferior do útero que o conecta à vagina. O colo produz muco que durante uma relação sexual ajuda o esperma a mover-se da vagina para o útero. Na menstruação o sangue flui do útero através do colo até a vagina, de onde sai do corpo. No período de gravidez o colo fica completamente fechado. Durante o parto o colo se abre e o bebê passa através dele até a vagina. 

O que se sente quando se tem o câncer de colo do útero?
O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.
Como o médico faz o diagnóstico do câncer de colo do útero?
O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.
Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.
Os tipos de câncer de colo do útero podem ser: tipo epidermóide, o mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.
Como se trata o câncer de colo de útero?
O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.
O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.
O tratamento radioterápico pode ser efetuado como tratamento exclusivo, pode ser feito associado à cirurgia (precedendo-a),ou quando a cirurgia é contra-indicada.
Detecção precoce para o câncer de colo de útero
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de se procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual o grupo de pessoas que corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer, e dizer com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de colo do útero?
O exame de Papanicolau ou "preventivo de câncer de colo do útero" é o teste mais comum e mais aceito para ser utilizado para detecção precoce do câncer de colo do útero.
O que é Papanicolau?
Papanicolau é um teste que examina as células coletadas do colo do útero. O objetivo do exame é detectar células cancerosas ou anormais. O Exame pode também identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. O nome do teste refere-se ao nome do seu criador, o médico greco-americano George Papanicolaou
Com que freqüência deve ser feito o Papanicolau?
Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual ou após os 18 anos. Este exame deve ser feito anualmente ou, com menor freqüência, a critério do médico.
Mulheres mais velhas normalmente deixam de fazer esse exame porque deixam de se consultar, ou mesmo por orientação do médico. A partir dos 65 anos, as mulheres que tiveram exames normais nos últimos 10 anos devem conversar com seu médico sobre a possibilidade de parar de realizar o exame regularmente.
Mulheres que realizaram histerectomia (cirurgia para retirada do útero) com a retirada do colo além do útero, não necessitam fazer o exame, a menos que a cirurgia tenha sido feita para o tratamento de câncer ou de lesão pré-maligna.
Como o médico faz o exame de Papanicolau?
Este teste é feito por um médico ou um técnico treinado para isso, num consultório ou ambulatório. Durante um exame vaginal, antes do exame de toque, um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo do útero seja facilmente visualizado. Com uma espátula e/ou uma escova especial, o médico coleta algumas células do colo do útero e da vagina e as coloca numa lâmina de vidro. Essa lâmina com as células é examinada em um microscópio para que sejam identificadas anormalidades que sugiram que um câncer possa se desenvolver (lesões precursoras) ou que já esteja presente.
O exame de Papanicolau necessita de alguma preparação prévia?
A mulher deve fazer este exame quando não estiver menstruando. O melhor período é entre o 10º e 20º dia após o primeiro dia do seu último período menstrual. A mulher deve avisar seu médico em que momento do ciclo está.
Por dois dias antes do exame a mulher deve evitar piscina e banheiras, duchas vaginais, tampões, desodorantes ou medicamentos vaginais, espermicidas e cremes vaginais (a menos que seu médico recomende explicitamente). Estes produtos e situações podem retirar ou esconder células anormais.
A mulher deve também evitar relações sexuais por dois dias antes do exame.
Após o exame, a mulher pode voltar a suas atividade normais imediatamente.
Resultados do Exame Preventivo (Papanicolau)
Negativo para câncer (células malignas): se é o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo em um ano. Se tiver um resultado negativo no ano anterior, o exame deverá ser repetido em 3 anos.
Alteração tipo NIC I: repetir o exame em 6 meses;
Alterações tipo NIC II e NIC III: o médico deverá decidir a melhor conduta. Novos exames, como a colposcopia, deverão ser realizadas;
Infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido em 6 meses;
ASCUS e ASGUS (alteração atípica com significado incerto): o médico deve indicar a conduta a seguir conforme cada caso. Pode ser a repetição do exame em 12 meses ou tratamento de infecção ou fazer uma colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais).
Amostra insatisfatória: a quantidade de material não foi suficiente para fazer o exame. O exame deve ser repetido logo que for possível.
Independente desses resultados, você pode ter alguma outra infecção que será tratada. Siga o tratamento corretamente. Muitas vezes, é necessário que o seu parceiro também receba tratamento.
O câncer de colo do útero pode ser prevenido?
Sim, prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.
Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos associadas ao aparecimento desses tumores.
Nem todos os cânceres têm estes fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança genética (história familiar), por exemplo.
O câncer de colo do útero, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer.
Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores aos quais, se a pessoa estiver exposta, a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer diminui.
Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, expondo-se mais a eles.
A prevenção do câncer de colo do útero passa por cuidados e informações sobre o uso de preservativos, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a orientação sexual, desestimulando a promiscuidade. Em nível secundário de prevenção, está o exame ginecológico periódico.
Os fatores de risco e proteção mais conhecidos para o câncer de colo do útero e que podem ser modificados são:
Exame de Papanicolau ou preventivo de câncer
Fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero é a forma mais eficaz de diminuir a chance de ter esse tipo de câncer.
As mulheres mais velhas, que normalmente deixam de fazer esse exame, muitas vezes por orientação do seu próprio médico, ou porque deixam de se consultar com um ginecologista, têm risco de desenvolver esse tumor, já que não o diagnosticam na sua fase inicial.
Infecção pelo Vírus Papiloma Humano (HPV)
O Vírus Papiloma Humano (HPV) é um vírus extremamente comum, do qual existem mais de 80 sub-tipos. Alguns deles são transmitidos sexualmente (por contato sexual com parceiro portador desse vírus). Desses, alguns estão associados ao câncer de colo do útero. Mais freqüentemente, os sub-tipos 16 e 18 estão associados a esse tipo de tumor.
Não existe tratamento para esse tipo de vírus e ele desaparece sozinho, sem tratamento, na grande maioria das vezes. Porém, a maioria dos cânceres de colo do útero têm a presença desse vírus.
Ou seja, as mulheres portadoras desse vírus devem fazer exames mais freqüentes com o seu ginecologista ou profissional de saúde capacitado para detectar alterações sugestivas de lesões malignas ou pré-malignas tão cedo quanto possível, o que aumenta muito a chance de se fazer um procedimento que a deixem complemente curadas.
Fumo
Fumar aumenta o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Parar de fumar ou evitar fumo passivo (inalar fumaça de fumantes próximos) é uma forma de prevenir esse tipo de tumor.
História da Vida Sexual
Mulheres que tiveram a sua primeira relação sexual muito cedo, antes dos 16 anos, ou que têm ou tiveram muitos parceiros, têm maior risco de ter esse tipo de câncer. Possivelmente, isso é o reflexo de maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis , como o HPV, que estão associados a esse tipo de tumor.
Outras doenças sexualmente transmissíveis também estão associadas a esse tumor, como o herpes simples e o HIV.
Por isso, a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos de barreira (camisinha ou condom) e uso de espermicida, diminui a chance de desenvolver esse tipo de tumor.
Dieta
Vários estudos têm associado uma diminuição no risco de desenvolver câncer de colo do útero em mulheres que ingerem micronutrientes nas suas quantidades adequadas.
Os micronutrientes mais freqüentemente descritos como benéficos, nestes estudos, são os carotenóides, a vitamina C e E.
Provavelmente, estes estudos estão demonstrando de forma indireta que uma dieta variada, balanceada e rica em vegetais é benéfica e diminui as chances da mulher de desenvolver esse tipo de tumor.
Os principais fatores de risco para o câncer de colo do útero são: 
baixo nível sócio-econômico
precocidade na primeira relação sexual
promiscuidade (múltiplos parceiros)
parceiro sexual de risco
multiparidade (vários partos)
primeira gestação precoce
tabagismo
radiação prévia
infecção por papilomavírus
herpes vírus

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Tive verruga na vagina; isso aumenta o meu risco de ter câncer de colo do útero?
Meu parceiro teve verruga no pênis. O que devo fazer para me prevenir? 

O que é hemodiálise

A hemodiálise é um método mecânico que tem como base a filtração de tornar mais puro o sangue através da remoção das substancias maléficas ao organismo, no qual as pessoas que devem se submeter a este procedimento sofre de insuficiência renal, assim necessitam de uma purificação do sangue externamente. A máquina ou dialisador, assim denominada por muitos, retira o sangue do organismo do paciente e o encaminha para o dialisador para ser filtrado e por fim volta ao organismo sem impurezas. Desta forma, para realiza a hemodiálise é preciso usar uma veia ou artéria superficial para maior facilidade ao acesso ao sangue para realizar a sessão de purificação do sangue. Assim, a máquina tem a mesma finalidade do rim humano, ou melhor, faz uma limpeza semelhante ao órgão, sendo que a grande diferença de ambos é que a hemodiálise realiza o trabalho de purificação pelo menos três vezes na semana com sessões que duram no máximo quatro horas cada, já o rim realize seu trabalho diariamente. Durante a sessão de hemodiálise são ingeridas determinadas substâncias, como por exemplo, vitaminas, pois durante este procedimento algumas são perdidas. Além disso, são inseridos: suplementos de cálcio para evitar a absorção do fósforo; vitamina D para auxiliar na mineralização dos anti-hipertensivos e ossos; eritropoetina que ajuda a medula óssea a produzir glóbulos brancos; ferro que diminui os riscos de anemia. Antes da realização de uma sessão de hemodiálise, o paciente deve usar medicamentos anticoagulantes para se prevenir contra a composição de coágulos no sangue, entretanto, pacientes que contam com alto índice de sangramento e não possui risco de coagulação não necessitam da utilização deste medicamento.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Câncer de mama

Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos canais chamados ductos. Quando as células da mama passam a dividir-se de forma desordenada, um tumor maligno pode instalar-se principalmente nos ductos e mais raramente nos lóbulos. Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São fatores de risco a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante. Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos). No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis. Sintomas Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos. Diagnóstico A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e outros exames de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza. Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das características e da extensão do tumor). Tratamento As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama). O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos. Recomendações * Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente; * Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente; * Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos; * Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de
tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Tipos de Aposentadorias

São cinco as formas de se aposentar: por tempo de contribuição, por idade , proporcional , especial e invalidez. 1) Por tempo de contribuição Os homens de qualquer idade podem se aposentar desde que comprovem através de registro em carteira profissional ou pagamento em carnê que pagaram durante 35 anos ou mais a Previdência Social. No caso das mulheres, a exigência mínima é de 30 anos de contribuição. Documentos necessários ● Carteira de trabalho - todas em que constem registros das empresas trabalhadas. ● Carnê de pagamento - quando houver. ● CIC ● Carteira de identidade ● Certidão de nascimento ou certidão de casamento ● Atestado de residência (conta de água, luz, telefone). A sua aposentadoria deve ser solicitada no posto mais próximo de sua casa. Para localizar esse posto, ligue para o telefone 0800-780-191 e forneça o número do CEP da sua rua. 2) Aposentadoria por idade Pode se aposentar por idade todo homem com 65 anos ou mais e mulher com 60 anos ou mais. Todos devem ter contribuído um mínimo de 180 meses. Os documentos são os mesmos da aposentadoria integral ou por tempo de contribuição 3) Aposentadoria proporcional Com a Reforma da Previdência, suas regras mudaram: Só pode se aposentar nessa modalidade quem já contribuía para a Previdência quando a nova lei entrou em vigor. Antes de 15 de dezembro de 1998. Na aposentadoria proporcional, o segurado recebe um valor menor do que receberia se completasse o tempo exigido na aposentadoria integral. Se você já tinha direito a aposentadoria proporcional em 15 de Dezembro de 1998, quando entrou em vigor a nova lei da Previdência, você pode se aposentar, sem problemas, desde que já tenha contribuido 30 anos no caso dos homens e 25 anos para as mulheres, independente de sua idade. Se em 15 de Dezembro de 1998 , você já contribuía para a Previdência , mas ainda não tinha completado os 30 anos de pagamento, no caso dos homens e 25 das mulheres, você está enquadrado nas regras de transição: O tempo restante para você completar os 30 anos de contribuição terá um acréscimo de 40 por cento. Exemplo: em 15 de dezembro de 1998 faltavam ainda 12 meses para completar o tempo exigido. Com a regra de transição, esse tempo passa a ser de 16 meses e 8 dias. Para as mulheres a regra é a mesma, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Observação importante: Além de pagar 40% mais sobre o tempo restante para a aposentadoria proporcional, a lei exige idade mínima de 53 anos para homens e 48 anos para as mulheres. Documentos exigidos ● RG ● CIC ● Certidão de Nascimento ou casamento ● Certificado de reservista (para os homens) ● Todas as Carteiras Profissionais ou carnês de pagamento do INSS. O segurado que não completou os 25 anos (mulheres) ou 30 anos (homens) de contribuição em 15 de Dezembro de 1998, deve apresentar uma relação dos salários que recebeu mês-a-mês desde julho de 1994 , até a data em que pedir a aposentadoria. Essa relação deve ser fornecida pelo Departamento Pessoal da ou das empresas em que trabalhou nesse período. 4) Aposentadoria Especial Tem direito o trabalhador que exerce sua atividade exposto aos agentes nocivos à saúde, como químicos, físicos ou biológicos. O INSS exige um mínimo de 25 anos de contribuição para o homem e para a mulher. Não existe limite de idade. Como pedir aposentadoria especial: Além de todos os documentos pessoais que são exigidos para qualquer tipo de aposentadoria e a comprovação de contribuição durante no mínimo de 25 anos, o segurado tem que apresentar um Laudo Técnico, assinado por médico ou engenheiro da empresa ou das empresas em que trabalhou nesse 25 anos, exposto a agentes nocivos à saúde. É importante que o trabalhador se informe, junto a empresa ou mesmo ao Sindicato da categoria, se a sua atividade está enquadrada dentro daquelas consideradas como especial. Com a mudança da Lei da Previdência, várias profissões foram tiradas da categoria especial. 5) Invalidez Esse tipo de aposentadoria normalmente é concedido depois que o segurado doente ou acidentado é afastado do trabalho. Primeiro, é concedido o Auxilío-doença, mediante uma perícia médica feita pelo próprio INSS. Se o médico do INSS chegar a conclusão de que o segurado não tem mais condição de voltar ao trabalho, solicita dentro do INSS a consulta de um outro médico perito que emitirá um laudo indicando a aposentadoria. A Previdência comunica, por carta, ao segurado a concessão da aposentadoria. Fator Previdenciário: Você que vai se aposentar deve estar atento ao Fator Previdenciário. Mesmo que você já tenha direito a aposentadoria, quanto mais você prorrogar o pedido, maior será o seu benefício. O INSS mudou a forma de cálculo da aposentadoria. Você receberá mais do que teria direito se permanecer trabalhando mais tempo