sábado, 30 de abril de 2011
AS DEZ MELHORES EMPRESAS DO BRASIL
O Instituto Great Place to Work (GPTW), juntamente com a revista Época, divulgou o ranking anual das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Seguem as dez mais:
1º. Google
2º. Kimberly-Clark
3º. Laboratório Sabin
4º. Caterpillar
5º. Chemtech
6º. Accor
7º. Magazine Luiza
8º. Fundação FIAT
9º. Zanzini
10º. Pormade
sexta-feira, 29 de abril de 2011
REFLEXÃO BIBLICA
Onde Caim encontrou sua esposa?
Esta é uma das perguntas que sempre teimam em reaparecer, algumas vezes usadas para tentar ridicularizar a Bíblia, na sua descrição da criação. Mas, para aqueles que perguntam honestamente, Gênesis 5:4 diz que Adão e Eva tiveram outros filhos e filhas, além de Caim e Abel. É evidente que Caim escolheu uma esposa entre suas irmãs, ou talvez sobrinhas. Enquanto depois, o casamento com a própria irmã foi condenado como fornicação (Levítico 18), isso foi permitido naqueles primeiros tempos da terra, por causa da necessidade prática. Atualmente, o casamento com qualquer parente próximo é desaprovado, porque os filhos daqueles que se casam com parentes próximos correm muito risco de serem retardados mentais ou terem defeitos físicos. Isto é devido ao acúmulo dos defeitos genéticos dos parentes próximos. Mas isto não teria causado nenhum problema a Caim. Deus criou Adão e Eva perfeitos. Naquelas primeiras gerações deve ter havido pouca herança acumulada de defeitos a serem passados aos filhos. Então, não houve nenhum problema no casamento entre parentes próximos e Deus, obviamente, o permitiu.
Vivemos em uma época em que algumas pessoas tentam, freqüentemente, invalidar a doutrina da criação. Ela é chamada mito ou conto de fada. Mas a Bíblia apresenta a criação como História e Jesus aceitou as palavras de Gênesis como historicamente verdadeiras (Mateus 19:4-6). Enquanto é verdade que Deus poderia ter resolvido criar o homem pela evolução ou de muitas outras maneiras, a Bíblia ensina que Deus de fato escolheu criar o homem diretamente a partir do pó do chão e soprar nas suas narinas o sopro da vida. Faríamos bem em aceitar a palavra de Deus neste assunto, porque nós não estávamos lá!
Sei o meu lugar
Pé no chão cabeça feita, não nasci a tôa
Só penduro meu chapéu onde eu posso pegar
É por isso que eu vivo sempre numa boa
Só assino compromisso que posso saldar
Se não der não deu, amanhã vai dar
A saúde é um tesouro que anda comigo
Vaidade é um perigo pode complicar
Quem não tem e diz que tem
Joga conversa fora
Meu carro não é do ano mais já foi quitado
Tem gente de importado que falta pagar
Eu ralei mais o meu teto não é alugado
Malandro desligado fica sem lugar
Devagar também é pressa eu vou na paciência
Quem da mole na cadência pode se atrasar
Se a chave do sucesso tá na consciência
Só vive de aparência quem quer se mostrar
Se não der não deu amanhã vai da
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Primeira faculdade do Brasil completa 200 anos
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A primeira faculdade do Brasil comemora 200 anos nesta segunda-feira. Fundada por dom João 6º logo depois da família real portuguesa desembarcar em Salvador (BA), a Fameb (Faculdade de Medicina da Bahia) simboliza o início da independência cultural do Brasil.
Reprodução |
Faculdade de Medicina da Bahia foi inaugurada em 1808 por dom João 6º |
A chegada da família real portuguesa no Brasil foi fundamental para a criação da faculdade. Antes disso, Portugal não permitia a criação de nenhuma faculdade em suas colônias. Nas possessões espanholas, existiam universidades desde o século 16.
A primeira escola de ensino superior do país foi inaugurada no dia 18 de fevereiro de 1808, oito dias antes da partida da família real para o Rio de Janeiro. Ela foi instalada no Hospital Real Militar, que ocupava as dependências do Colégio dos Jesuítas, no Largo do Terreno de Jesus.
"Os primeiros professores da faculdade foram médicos militares. Só depois vieram os médicos civis", diz o médico Lamartine Lima, professor honorário da Faculdade de Medicina da Bahia, que hoje pertence à UFBA (Universidade Federal da Bahia).
04.jul.2002/Folha Imagem |
Fachada do prédio da faculdade de medicina da Universidade Federal da Bahia |
Naquela época, a cidade contava cerca de 50 mil habitantes e havia deixado de ser a capital da colônia há 45 anos.
Depois de fundar a Fameb, dom João fez o mesmo no Rio de Janeiro no dia 5 de novembro daquele mesmo ano. Nascia a Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina, a atual UFRJ (Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
"O que se ensinava na faculdade era uma medicina menos científica e mais de observação", diz o historiador Francisco Assis de Queiroz, professor da USP (Universidade de São Paulo). "Como a causa das doenças não era conhecida, buscava-se eliminar os sintomas".
Para comemorar seus 200 anos, haverá uma festa amanhã de manhã no Largo do Terreiro de Jesus, em Salvador.
Uma das atrações será um show com médicos artistas. A história da Fameb será contada por meio de cantos e solos instrumentais executados por ex-alunos da faculdade.
Incêndio
06.jun.2000/Folha Imagem |
Prédio onde funciona a Faculdade de Medicina da Bahia, criada por dom João 6º |
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, como hoje é conhecida, passou por dois incêndios. O primeiro, de 1905, acabou com o prédio. Mas ele foi reconstruído em estilo eclético com predominância de linhas neoclássicas.
O segundo incêndio aconteceu em 1952. "Com a Reforma do Ensino, de 1968, a faculdade de medicina deixou o prédio do Terreiro de Jesus em 1974", diz o professor Lima.
Mas o curso voltou para lá em 2004. O edifício, no entanto, está abandonado. "As obras de restauração estão praticamente paradas", afirma o professor.
À frente do tempo
A Faculdade de Medicina da Bahia sempre saiu na frente. Além de ser a primeira faculdade do país, foi em sua sacada que foi acesa a primeira luz elétrica em Salvador, no dia 2 de julho de 1844.
A primeira médica brasileira diplomada em território nacional, Rita Lobato Velho Lopes, se formou na Fameb em dezembro de 1887.
O primeiro Museu Médico-Legal e Antropológico do Brasil foi criado no térreo daquela escola em abril de 1900.
A medicina no começo do século 19
Antes da instalação da Fameb, a medicina era exercida por pessoas com pouco conhecimento em anatomia e fisiologia. Era a chamada medicina prática.
"A maioria das cirurgias eram feitas nas casas dos pacientes. Quando as intervenções eram no hospital, morria um em cada quatro pacientes", afirma Lima.
O cirurgião tratava de feridas e amputava, enquanto os algebristas cuidavam de membros deslocados. Mas parteiras e barbeiros também exerciam a chamada medicina prática. "Era comum que o especialista abrisse uma veia do paciente para que através da incisão se extraísse a doença do corpo", diz Queiroz. "O método era mais debilitante do que recuperador."
Com o cirurgião, trabalhava um auxiliar adolescente que aprendia tudo com seu mestre para se tornar seu substituto. Os poucos formados na colônia tinham cursado medicina na Europa. "Em muitos casos, as pessoas confiavam muito mais nos curandeiros", diz o historiador.
Ele lembra que no período colonial era muito comum a utilização de plantas e simpatias para tratar dos doentes.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu na manhã de quinta-feira, 21 de abril de 2011, o Pr.João Carlos Padilha, Pastor Presidente da Assembleia de Deus, Presidente Prudente - SP, Ministério do Belém - São Paulo, e Presidente do Conselho Fiscal da CGADB.
O Pastor estava hospitalizado, devido a um câncer, o corpo ficará a visitação no templo da igreja sede regional, Rua Bella, 161 – Vila Ocidental – Presidente Prudente – SP - CEP 19015-260 Fone: 18 3334 5620.
II Samuel 3:38 - Então disse o rei aos seus servos: Não sabeis que hoje tombou em Israel um príncipe e um grande? TODOS OS PASTORES DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM SP ESTAREMOS ORANDO PELA A FAMILIA DO AMADO PR.JOÃO CARLOS PADILHA ,QUE FOI UM GRANDE OBREIRO DE DEUS E UM COMPANHEIRO MUITO AMOROSO. Pr. Antonio Morais/Comfradesp e CGADB
sábado, 23 de abril de 2011
COMO PODEMOS CONTRIBUIR PARA TORNAR A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL MAIS ATUANTE E INTERESSANTE
Conteúdo- deve ser de pleno conhecimento do professor, o primeiro a ser considerado no planejamento da aula.
Extensão e tempo- é necessário verificar a quantidade de informações e ensinamentos a serem transmitidos. É preciso fazer uma seleção de conteúdos, priorizar as informações e ensinamentos que mais se harmonizam com os objetivos da aula, de forma prática no tempo disponível.
A exposição de uma lição requer uma boa distribuição de tempo:
1. O aluno precisa crer que não é o professor que o ensina.O professor tem que fazer que fazer com que o aluno pense por si mesmo, estimulando a sua atividade intelectual para que ele descubra as verdades implícitas na sua mensagem. Somente há aprendizagem com a atividade mental dos alunos. Para isto, devem ser guiados de tal forma que possam expressar com segurança seus novos pensamentos, com base nos resultados da leitura e observações do professor.
2. O professor deve explicar o novo com base no antigo, partindo do conhecido para o desconhecido, do claro para o obscuro, do fácil para o difícil. A eficiência do seu ensino está na apresentação de imagens já conhecidas para que os alunos façam associações, da mesma forma que Jesus o fazia com as parábolas.
3. Deve-se considerar a faixa etária, as condições sócio-econômicas, bem como os interesses do aluno para que possamos ensiná-lo de acordo com as suas necessidades, adaptando o ensino ao desenvolvimento moral e espiritual dos mesmos (ou seja, à altura espiritual dos alunos).
4. A verdade a ser ensinada deve provocar mudanças na vida do professor, permitir que o mesmo se emocione, sinta o impacto daquela palavra ensinada em sua vida e a pratique. Quem domina a lição e permite que ela o comova, também saberá comover os seus ouvintes.
2. COMO O PROFESSOR DEVE SE PREPARAR
1. Preparo espiritual – à frente da sala deve estar um verdadeiro cristão, alguém que tenha uma real experiência de conversão e que procura santificar sua vida. Tal serviço prestado ao Rei é resultado de uma vocação, um gesto de adoração. Não basta ser profissional, é necessária a submissão ao Senhor Jesus, uma vida de adoração, de execução da Sua vontade e busca pelas coisas de cima, tal como o salmista orou: “Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da Tua lei.” (Sl 119.18). É preciso reconhecer-se dependente do Senhor, incapaz de compreender a Palavra sem o Seu auxílio, moldando a sua vida de acordo com esta Palavra. O professor deve ser um depósito de verdades divinas e fiel guardião da sã doutrina à medida que viver em comunhão com a Palavra de Deus (Sl 119.97; Ex 3.1). Este amante da Palavra, certamente, vive com o seu coração a ferver com palavras boas, ensinamentos eternos e vivos que fazem toda a diferença (Sl 45.1).
2. Preparo bíblico eficaz - o preparo espiritual é um pré-requisito indispensável para se dar início ao preparo bíblico, num profundo mergulho nas Escrituras, que se apresenta nas seguintes atitudes:
4. Estudo consciente
5. Registro pessoal de seu estudo – o professor deve preparar-se em oração e fazer anotações pessoais (na escrita e na prática) que estejam relacionadas à edificação do caráter cristão e testemunho pessoal. A mensagem a ser transmitida deve provocar o efeito da transformação de vidas. Daí a necessidade do testemunho pessoal.
6. O estudo da lição – o planejamento da aula com base nos objetivos da lição é fundamental para que o professor ensine uma mesma verdade de várias maneiras. Tudo o que ele disser deve estar centrado no objetivo principal da lição. O tema principal será como um Sol, ao redor do qual se moverão todos os pensamentos a ele relativos, tais como os planetas o fazem ao redor da maior estrela
7. Apresentação da lição – o início da aula é o momento de negociação, momento no qual o professor vai lançar o anzol com uma isca bem apetitosa para atrair o aluno a si, mantendo-o fisgado. Para isto, ele deve elaborar estratégias que façam o aluno pensar, despertem o seu interesse, explicando verdades novas com o auxílio de verdades já assimiladas. O esboço não deve ser lido para a classe. Deve ser apresentado como um esqueleto que o professor vai revestir com a carne, usando os comentários necessários para revesti-lo e tornar a mensagem compreensível.
8. Ilustração da lição – o professor precisa estar atento ao limite de tempo que possui para que possa ministrar a aula de acordo com o objetivo principal. Myer Pearlman compara a ilustração da lição à edificação de uma casa:
Ele ainda acrescenta:
• “As ilustrações correspondem às janelas e às lâmpadas elétricas que iluminam as dependências da casa. As ilustrações esclarecem o tema, ajudam o aluno a compreendê-lo, e assim mantém seu interesse. Por isso, é melhor o professor preparar uma lista de ilustrações. ”
9. A conclusão da lição – é o momento no qual o professor vai trabalhar para despertar no aluno o firme desejo de colocar em prática tudo o que aprendeu, dando a ele oportunidades para memorizar a mensagem principal e amar a verdade ali ensinada. Pois o que mais importa é a aplicabilidade do conhecimento, o que nos faz recordar a unidade do homem como a apresenta Pestalozzi: espírito – coração – mão. Observando este aspecto, o professor possibilitará o desenvolvimento da tríplice atividade humana, contribuindo para o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica: conhecer – querer – agir: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl.119.11).
3. MÉTODOS DE ENSINO
Ao preparar a lição, o professor não deve considerar apenas o conhecimento do assunto, mas a forma como vai ensinar, fazendo, para si, perguntas, tais como:
Dissertação – é a apresentação da lição à classe, sem permitir que haja interferência contínua dos alunos. É válida para salas numerosas. Para isso, o professor deve ser um excelente orador, pois, dessa forma, vai reter a atenção e interesse da sala.
Narração – O professor inicia a aula contando uma história para despertar a motivação da sala, bem como a visualização do fato. É o método ideal para salas infantis, mas os adultos também apreciam este método e até ficam mais motivados.É uma excelente forma de apresentar as verdades espirituais. Para o Dr. Marcos Kopinits, “…Todo professor deve cultivar a arte de narrar histórias. Deve ser capaz de imaginar a vida nos tempos bíblicos, rever as cenas, caminhar entre as pessoas, ouvir suas conversas, compreender seus costumes, e depois descrever vividamente o que viu. Desta maneira a história bíblica chega a ser uma realidade para seus ouvintes.(…) Por meio de histórias bem narradas, os interesses, inclinações e emoções da criança podem ser encaminhados para o bem, com repúdio do mal. Comovidas e emocionadas pela história, a que dedicam todo o interesse, as crianças tornam-se ouvintes reverentes e, à medida que sua compaixão ou aversão é despertada, pela representação das cenas e personagens, as crianças podem ser guiadas e amar a retidão e odiar o pecado, com a mesma segurança e tranqüilidade. (…) A história que tem valor no ensino deve despertar emoções, incitar o interesse e gravar uma verdade no coração. É uma fotografia que chama a atenção, desperta o interesse e mexe nos sentimentos. A melhor forma de indicar que certa história tem valor no ensino da Escola Dominical é a comprovação de seu êxito.” (Anotações)
Ensinar ao aluno como estudar – através de exercícios demonstrativos, o professor reuniria sua classe para apresentar-lhe os caminhos pelos quais estuda a lição e chega à algumas conclusões, demonstrando os motivos da realização de cada atividade do estudo bíblico e da necessidade de realizá-las.
Despertar o interesse de cada aluno para estudar – dar uma tarefa definida a cada aluno para que ele se sinta responsável pelo seu trabalho e o apresente à sala.
Método interrogativo - através de perguntas, o professor mantém a sala atenta ao que está ensinando, pois faz perguntas relativas às questões mais interessantes da lição. As perguntas devem fazê-los pensar, mas não podem provocar discussões de temas à parte do assunto em pauta. O professor deve estar atento para perguntas pertinentes ao assunto. Dessa forma, se estabelecerá o diálogo, a interatividade e o prazer pelo estudo.
A pergunta é um dos instrumentos mais úteis e eficazes no ensino. Elas devem ser usadas para o desenvolvimento da lição, esclarecer alguns pontos, estimular o pensamento, enfatizar as principais verdades e manter a classe atenta, ocupada.
Há outras dinâmicas que podem ser usadas, durante as aulas, para estimular o interesse:
Palestra ou exposição – deve ser usada juntamente com outros métodos que permitam a construção do aprendizado a partir da realidade de vida do aluno, favorecendo a participação sem a monopolização do tempo por parte do professor. A exposição, apresentada de forma criativa, também é bastante proveitosa.
Discussão – é a apresentação de uma situação-problema (do interesse dos alunos) que será discutida por todo o grupo em busca de solução para o problema apresentado. O professor deve estimular a participação e respeitar as opiniões alheias, fornecendo informações imprescindíveis para orientar a discussão. As soluções possíveis devem ser atestadas e serem alvo das reflexões e avaliações da classe. Se o professor não interagir com a classe pode-se alcançar ao final sem conclusões alguma.
Discussão em grupos – aspectos diferentes de uma mesma situação-problema são distribuídos para grupos menores discutirem.O relator anotará as decisões finais para identificar as soluções, avaliação e decisão final. Depois cada grupo, apresentará seu relatório para a classe.
Perguntas – elaboradas, anteriormente, aguçarão a curiosidade intelectual dos alunos.
Debate – troca de opiniões em torno de um determinado tópico de estudo.
Dramatização – integra os alunos e auxilia na vivência da realidade do texto com mais intensidade e envolvimento.
O professor deve usar métodos variados até descobrir aqueles com os quais os alunos se identificam, motivando-os à pesquisa e ao estudo da Palavra de Deus. Ter um método é optar por um caminho definido para conduzir os alunos ao lugar que desejamos.
4. COMO DESPERTAR O INTERESSE DOS ALUNOS
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (I Tm 4.15 – ARC)
1. Demonstre seriedade no estudo da Bíblia – desse modo, os alunos sentirão os resultados desse trabalho e terão motivação para seguir o seu exemplo. Só deve estar diante de uma sala de EBD quem está realmente comprometido com o estudo e ama a Palavra de Deus.
2. Procure ser pontual e assíduo - os alunos devem ser recebidos pelo professor, o qual deve iniciar e terminar a aula no horário estabelecido, evitando prolongamentos desnecessários. É preciso tomar cuidado para evitar críticas pela falta de compromisso.
3. Ministre aulas criativas e dinâmicas – é necessário buscar formas atraentes e bem humoradas de ministração da Palavra. O dinamismo é imprescindível.
4. Planeje aulas envolventes - os alunos precisam sentir-se à vontade para contribuir com a aula, verificando que o seu potencial, conhecimento e cultura são considerados. O planejamento do professor deve facilitar tudo isto, permitindo o envolvimento e o prazer de todos participarem da descoberta das verdades eternas.
5. Busque a aplicação do conteúdo – esta é parte mais importante da aula no que se refere à utilidade para a vida do aluno. Ele precisa saber o que aquele texto bíblico tem a ver com a sua vida diária para que a Bíblia se torne um livro relevante e pertinente para sua realidade. O professor de EBD tem compromisso com a vida de seus alunos e não apenas com o intelecto deles, não se preocupa apenas em transmitir-lhes informações, mas de aplicar, em suas vidas, os princípios da Palavra de Deus.
6. Não basta apenas ensinar, é preciso viver (Tg 4) – em atitudes e comportamento, o professor demonstra o que ensina em sua própria vida. Somente assim, os alunos verão a possibilidade de colocar em prática os princípios bíblicos. O professor deve ser piedoso e submisso à Palavra de Deus. Jesus tinha autoridade para ser mestre porque vivia o que ensinava.
7. Esteja totalmente integrado à sua igreja – a cooperação e o envolvimento do professor com a Igreja inspira os alunos a se envolverem com as coisas de Deus, quando zela pela:
5. PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
Contexto – todo texto bíblico é coerente com o contexto imediato e amplo. Interpretar textos fora de seu contexto é um grave erro.
Gramatical – o uso e sentido das palavras sofrem alterações, daí a necessidade de pesquisa para compreender o sentido do texto para os seus destinatários. Também é necessário tomar cuidado com a leitura, observando a pontuação, os tempos verbais, plurais etc. Assim, a interpretação será eficaz.
Histórico – todo texto foi produzido num momento histórico, com uma realidade social, cultural, geográfica, política e até filosófica específicas. Deve-se observar estes aspectos para compreender o texto bíblico.
Teológico – todo texto bíblico está repleto de informações de caráter doutrinário. Cada texto contém um princípio doutrinário que deve ser destacado e aprendido.
Prático – os princípios e as verdades bíblicas devem ser aplicados corretamente às necessidades do ser humano na época atual.
L6. MÉTODOS DE ESTUDO BÍBLICO
O estudo se constitui na descoberta do significado de um versículo à luz dos princípios citados acima. Não podemos estudar o versículo isoladamente. Para não incorrer neste erro, precisamos tomar as seguintes atitudes:
Em todos os capítulos da Bíblia há diversos ensinamentos e aplicações para nossas vidas. Para estudar cada capítulo, algumas atitudes permitem uma melhor compreensão do mesmo:
A SEQÜÊNCIA DE UM ESTUDO BÍBLICO:
COMO ESTUDAR UM PERSONAGEM BÍBLICO:
Aprendemos, com as fraquezas e virtudes dos personagens bíblicos, lições para serem aplicadas às nossas vidas.
COMO AJUDAR SUA IGREJA A CRESCER ATRAVÉS DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
É necessário analisar a EBD de cada igreja para descobrir os motivos do desinteresse pelo estudo bíblico. Não seria demais reprisar que a mesma é uma das principais agentes da evangelização da igreja. Robert Raikes (1736-1811) tinha esta visão. A EBD, fundada por ele, evoluiu tanto que, após 20 anos de sua morte, 1.250.000 crianças (25% da população) estavam envolvidas com a Palavra de Deus. Para melhorar e fazer a EBD de nossa igreja local, é preciso:
a) Conquistar o Pastor – ele necessita de humildade e discernimento espiritual para montar uma equipe motivada e bem disposta que dinamize e contribua para o crescimento da Escola Bíblica Dominical.
b) Conscientizar os pais – da importância da integração da criança na igreja e do investimento na vida espiritual. Os mesmos devem dar o exemplo freqüentando as aulas e ensinando os filhos em casa.
c) Motivar os professores – não adianta dispor de recursos didáticos apropriados sem a prontidão e prazer dos professores no ministério do ensino. O professor é a “alma da EBD”, o que dá vida, aquele que realmente ensina para que os alunos não finjam que aprendem. O professor que realmente ama o ministério do ensino buscará o dinamismo e criatividade.
d) Promover a Escola Bíblica Dominical – “a propaganda é a alma do negócio” como diz o famoso adágio popular. Uma propaganda da EBD, que apela para a afetividade e fidelidade a este trabalho, a tornará mais eficaz, desde que seus promotores realmente acreditem e creiam na sua importância.
COMO EXPLORAR AS POTENCIALIDADES DE UMA CLASSE DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Cada classe da EBD pode ser um poderosos instrumento para o contínuo e garantido crescimento da Igreja, pois a formação de grupos menores pertencentes a uma específica faixa etária, sob a custódia de uma liderança, facilita a afinidade espiritual, interesse pelas Escrituras, bem como o crescimento espiritual. As regulares reuniões semanais contribuem para fortalecer e integrar os alunos envolvidos.
A EBD é um poderoso instrumento de evangelização, com um tremendo potencial para ganhar almas porque o seu trabalho atende os alunos de acordo com as suas necessidades. A mensagem central da Bíblia é o amor de Deus expresso na morte de Seu Filho; portanto, todo texto bíblico tem a pessoa de Jesus como centro. É dever do professor evangelizar os descrentes com base no texto bíblico que está a ensinar.
As classes da EBD podem fazer cultos evangelísticos nos lares para trazer novas almas para Cristo e para a sala. Também podem fazer grupos de visitação à famílias que passam momentos difíceis e alunos faltosos para ministrar a Palavra de Deus.
A evangelização por correspondência também é um poderoso instrumento para conquistar almas. Os visitantes das classes deixam os seus dados e algumas pessoas são encarregadas de enviar-lhes cartas, demonstrando a satisfação da sua presença na EBD, explicitando, também, o plano de salvação. Deve-se oferecer uma visita e informar o horário, objetivo e natureza do trabalho.
As classes podem contribuir financeiramente para a obra missionária, mantendo até correspondência com esses desbravadores, arautos do Senhor, bem como fazendo contínua oração por eles.
O trabalho de assistência social pode contar com o auxílio de uma classe, na doação de alimentos, visitas a asilos, creches e penitenciárias, projetos de ajuda a comunidades carentes.
A comunhão e oração contínua de uma classe também promove oportunidades para as pessoas compartilharem testemunhos e problemas através de encontros de oração (cuidado com falatórios!!!) e de parceiros de oração (Ec 4.9 a). Aniversários e ocasiões especiais também devem ser motivos de celebração.
As classes podem se unir para contribuir com os diversos trabalhos da Igreja, tais como: aconselhamento, recepção, evangelismo, cantina, plantão de oração, assistência aos necessitados etc. O estudo bíblico conjunto de um grupo resulta em crescimento pessoal e desenvolvimento da obra do Reino de Deus. Aprende-se a servir melhor ao Senhor e obedecê-lO. A palavra que não volta vazia, lançada em boa terá, em corações sinceros, só produzirá frutos bons.
AS OPORTUNIDADES DE UM PROFESSOR FORA DA SALA DE AULA
Os objetivos do professor somente serão alcançados se os alunos demonstrarem, através de suas atitudes, o que, de fato, aprenderam. Na sala, o professor é o agente do processo de ensino-aprendizagem e, fora dela, precisa observar as ações, o comportamento e a postura dos alunos diante do que lhes foi ensinado.
O professor, por sua vez, também observa
Se os alunos estão alcançando maturidade espiritual, comprometeram-se com a obra de Deus, tiveram melhores resultados no convívio familiar. Não adianta verificar apenas se houve compreensão e retenção das informações veiculadas, mas se há vivência dos princípios do Evangelho.
Entre alunos e professores deve haver confiança e cordialidade. Quando se cultiva isto, eles têm a necessidade de compartilhar segredos e dificuldades próprias com o professor para que o mesmo ore e ajude.
COMO CONHECER MELHOR OS ALUNOS DE UMA CLASSE
Para cumprir, efetivamente, o seu papel, o professor deve conhecer os seus alunos e as suas necessidades. Ele não pode ser um mero receptor de conhecimentos. Na sala de aula, é imprescindível o apelo à dialogicidade (interatividade). Enquanto ensina, o professor aprende. Enquanto o aluno aprende, ensina.
Dessa forma, o educador passa por um processo de reeducação numa ação interativa. O educador precisa obter uma visão crítica de cada aluno, reconhecer suas limitações para aprimorar o seu ensino. Tudo isto vai depender da postura do professor, da visão pessoal, da filosofia que orienta o seu trabalho. O discurso, o sentimento e a ação devem integrar a ação educadora.
O professor precisa conhecer as diferentes características dos alunos, tais como a idade, a maturidade intelectual a sua realidade de vida. Cuidado com a tapeagogia! Para isto, ele deve:
A profundidade do ensino depende da intensidade do conhecimento que se tem dos alunos.
COMO MELHORAR A QUALIDADE DO TRABALHO DO PROFESSOR
O professor contribui para a eclosão de idéias, trazer à luz o conhecimento adormecido. Este trabalho requer o aprimoramento, a reciclagem, o aperfeiçoamento dessa tarefa. É necessário enfrentar novos desafios, sentir a necessidade de crescer juntamente com seus alunos (Ef 4.13), manter a mente arejada e o coração pronto para testar novos métodos e intensificar sua ação educativa. Daí a importância de novas descobertas, novas propostas, a convicção de que não somos detentores de todo conhecimento. A humildade é imprescindível para a correção dos erros, aperfeiçoamento de técnicas e redirecionamento de caminhos.
Vivemos numa sociedade cada vez mais exigente com a utilização de novas tecnologias. Por isto, não podemos, em circunstância alguma, deixar de usar os diversos recursos disponíveis que melhoram a qualidade de nosso trabalho. São os que aliam a técnica ao conteúdo. As reuniões dos professores são um excelente recurso para aprimorar a EBD.
É dever, da superintendência da Igreja, a motivação e a disposição de contribuir para o aperfeiçoamento dos professores, os quais precisam da valorização e investimento em seu potencial.
Os professores, que sabem como ensinar, planejam e desenvolvem uma aula tecnicamente perfeita e eficiente, pois utilizam as técnicas adequadas.
Os professores, que sabem o que ensinar, conhecem as doutrinas e histórias bíblicas, alicerçam os seus ensinamentos com fundamento bíblico.
Não podíamos deixar de tornar nossas estas recomendações de Myer Pearlman:
“Você perceberá que os sermões que lhe darão mais satisfação, os que verdadeiramente atingem a vida das pessoas, são os sermões tirados do íntimo de seu ser. São ossos de seus ossos, carne de sua carne, o produto de seu trabalho mental, a potência nascida de sua própria energia criativa. São sermões que vivem, que se movem, que voam pelo templo, deleitando, convencendo, impressionando os homens e louvando a Deus. São sermões que penetram no coração dos homens fazendo-os subir como águias e trilhar os caminhos do dever sem fatigar-se. São sermões reais os que verdadeiramente nascem da energia vital do Espírito Santo dentro do homem que os prega.”
COMO DEVE ATUAR O PROFESSOR PARA SE APRIMORAR?
Auto-didatismo – o professor pode valer-se de livros, rever seus conceitos e método de trabalho. A reciclagem é produto da humildade do professor. Em seu trabalho, também precisa haver cuidado com a aparência, expressão, otimismo, cortesia, simpatia, iniciativa, entusiasmo, saúde.
Uso de tecnologias de informação – o professor pode utilizar a Internet para se atualizar, instruir-se e alargar os seus conhecimentos. Assim poderá consultar livros e enciclopédias virtuais, compartilhar saberes através de e-mails, grupos de discussão e sites que podem instrumentalizá-lo para o ensino das Escrituras.
BÊNÇÃOS E DESAFIOS PARA ESTE FINAL DE MILÊNIO
“O ensino do sábio é fonte de vida, para que se evitem os laços da morte.” (Pv 13.14)
O ensino da palavra de Deus é um grande desafio em nossos dias. Num mundo aonde jaz o materialismo e o ceticismo, esta Palavra é um alento de esperança porque não está baseada em verdades humanas e temporais, mas nas verdades divinas e eternas. Certamente, é uma posição honrosa que o Senhor nos deu, para executarmos esta sublime tarefa: