sexta-feira, 19 de abril de 2013



Lição 3 – As bases do casamento cristão
19 de abril de 2013 às 13h24
Pastor Jairo Teixeira
Líder da AD em Matriz do Camaragibe-AL
Thales Souza/ AD Alagoas
Pr. Jairo Teixeira
Pr. Jairo Teixeira
Comentário da lição bíblica da CPAD para o fim de semana
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-28,31,33.
INTRODUÇÃO
VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.
As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “A Imago Dei” (Gn 1.27). É a doutrina de que o Homem foi criado à Imagem Divina. É a resposta bíblica a como surgiu o Homem, Criatura singular entre as existentes. “A Imago Dei” do Homem reside na alma e abrange tudo que distingue o Homem dos animais. O homem e a mulher foram criados por Deus em total igualdade, como pessoas humanas, mas com diferenças morfológicas e peculiaridades psicológicas. Ser “homem” ou ser “mulher” é, pois, uma realidade boa e querida por Deus. O homem e a mulher são, portanto, “a Imago Dei”. E no dizer de Paulo, “No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem, nem o homem independente da mulher. Pois, assim como a mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher. Mas tudo provém de Deus (1Co 11.11-12”), e, consequentemente, toda a família provém do Senhor! Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula. A fim de prevenir-se contra a imoralidade sexual, Deus ordenou o sagrado relacionamento do matrimônio. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4) – Sem mácula contém mais do que uma aprovação do relacionamento conjugal, mas também vincula a responsabilidade do casal de preservar sua intimidade das práticas perversas e degradantes de uma sociedade lasciva. Tenhamos todos uma abençoada e frutífera aula!
I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. Monogamia x Bigamia. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento) = Que ou aquele que tem uma só esposa. Nas sociedades ocidentais, o casamento e, por conseguinte, a família, está associado à monogamia. É ilegal que um homem ou uma mulher sejam casados com mais de um indivíduo simultaneamente. Contudo, esta situação não se verifica a nível mundial. Numa famosa comparação, que envolvia várias centenas de sociedades em meados do século XIX, George Murdock descobriu que a poligamia – que permitia que um homem ou uma mulher tivessem mais de um cônjuge - era permitida em mais de 80 por cento delas. Existem dois tipos de poligamia: a poligênica, na qual um homem pode ser casado com mais de uma mulher ao mesmo tempo; e a poliandra, muito menos comum, na qual uma mulher pode ter simultaneamente dois ou mais maridos. [Anthony Giddens, Sociologia, 5ª edição, F. C. Gulbenkian, 2007, Lisboa, pág. 175]. Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24). A questão de poligamia na Bíblia é bem interessante porque a maioria das pessoas enxerga poligamia como imoral, apesar de que não podemos encontrar nenhuma passagem que explicitamente condena tal ato. O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em Gênesis 4.19: “E tomou Lameque para si duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12.8, Deus, falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo com 1 Reis 11.3 [Leia Mais em gotquestions.org].
2. A poligamia torna-se comum. O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9). Mesmo quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais se conforma com o plano ideal de Deus para o casamento. A Bíblia diz que a intenção original de Deus era para que um homem fosse casado com uma só mulher: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres), tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gn 2.24). Enquanto Gênesis 2.24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em Deuteronômio 17.14-20, Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas (ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1 Rs 11.3-4).
3. Em o Novo Testamento, a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. No Novo Testamento, 1 Timóteo 3.2,12 e Tito 1.6 dá “marido de uma só esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate em relação ao que essa qualificação significa [Leia http://www.gotquestions.org/Portugues/marido-uma-esposa.html]. A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser adotadas igualmente por todos os Cristãos. Não devem todos os Cristãos ser “irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento...” (1 Tm 3.2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pe 1.16), e se esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são santos para todos. Efésios 5.22-23, uma passagem que fala do relacionamento entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere a uma esposa (singular). “...porque o marido é o cabeça da mulher (singular)… Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois uma só carne... cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma outra passagem paralela, Colossenses 3.18-19, refere-se a maridos e esposas no plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5.22-33 está descrevendo especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a igreja), e o relacionamento do marido com sua mulher, cai aos pedaços [Leia Mais em gotquestions.org].
4. Um plano global. O mandamento exarado em Gn 2.24 encerra profundos significados; Deixará conota uma mudança de prioridade da parte do marido. Apegar-se-á traz a ideia tanto de paixão como de permanência. Uma carne tem numerosas implicações, incluindo união sexual, geração de filhos, intimidade espiritual e emocional e demonstração de respeito de um para com o outro, assim como se respeita pais e outros irmãos. Isto é intensificado no Novo Testamento, onde fica evidente que os cônjuges cristãos também são irmão e irmã.
5. Os indicadores da vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a) A Paz de Deus no coração. Em sua prática de amor, perdão e bondade, a comunidade cristã deve ser uma vítima da reconciliação e paz que Cristo trouxe entre o céu e a terra e entre uma humanidade dividida (Cl 1.20-22; 2.14-15; 3.11,13).
b) O comportamento pessoal. Pessoalmente, deve-se ser revestido de ternos afetos: um relacionamento que envolve emoção e cuidado para com todos cujas vidas encontram-se machucadas e abatidas; bondade: prontidão em fazer o bem, mesmo quando possa ser imerecido (Rm2.4; Tt 3.4); mansidão: ou brandura; longanimidade: boa-vontade para agir com tolerância diante da fraqueza humana (Rm 2.4; 1Tm 1.16).
c) Naturalidade. Nesse ponto, nos serve o conselho de Paulo as viúvas: quando aquelas estariam livres para casar-se com quem quisessem, com uma única consideração é que se ela casasse novamente, seu novo esposo deve ser um crente. Orar para que Deus encaminhe o relacionamento é dever de todo crente, mas preocupar-se ao ponto de buscar “profetas” demonstra apenas falta de fé no Deus que é Provedor e que zela pelos seus.
d) Os princípios de santidade. Neste ponto, aplica-se aqui o conceito da Igreja como o novo templo onde Deus habita (1Co3.16). Apesar de devermos estar conscientes desse caráter pessoal da residência do Espírito Santo em nós, a ênfase das Escrituras recai sobre a identidade coletiva do povo de Deus como um templo santo e como uma casa espiritual (Ef 2.19-22; 1Pe 2.4,5). Assim, deve-se cuidar para não pecar contra o corpo, que é templo do Espírito Santo. A união física envolvida na imoralidade sexual reveste-se de consequências especiais, porquanto interfere com a nossa identidade cristã como pessoas que foram unidas a Cristo por intermédio do Espírito Santo. O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.14; 1 Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.
II. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e fêmea os criou”. Deus criou HOMEM e MULHER e os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou” (Gn 1.27). Homem e mulher possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio termo, não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir funções incompatíveis com a natureza do seu ser. Deus não criou um homem com possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se rebelando contra o Criador e Sua palavra. Daí as perversões na área sexual [Leia mais em solascriptura-tt.org].
2. “E se unirá à sua mulher”. A instituição divina do casamento está registrada em Gênesis. “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.23-24). Deus criou o homem e depois fez a mulher do “osso de seu osso”. O processo, como registrado, nos diz que Deus tomou uma das “costelas” de Adão (Gn 2.21-22). A palavra hebraica literalmente significa “o lado de uma pessoa”. Leia o artigo DEUS CRIOU MACHO E FÊMEA [clique aqui], de autoria do Pr Airton Evangelista da Costa, publicado no site Sola Scriptura.
3. O dever primordial do casal. As instruções específicas que o apóstolo Paulo dá a maridos e esposas são um vislumbre do Noivo e da noiva – um modelo celeste para todos os casamentos na terra. Sendo marido, como devo me comportar em relação à minha esposa? Olhe para Cristo, o noivo divino, em seu relacionamento com a Igreja: ame-a, faça sacrifícios por ela, ouça suas preocupações, cuide dela; seja tão sensível às necessidades e dores dela como você o é com seu próprio corpo. Sendo esposa, como devo me comportar em relação ao meu esposo? Olhe para a noiva escolhida, a Igreja em seu relacionamento com Cristo: respeite-o, reconheça sua qualidade de “chefe” da família, responda à sua liderança, ouça-o, louve-o, esteja unida a ele em propósito e vontade, ajude-o de verdade (Gn 2.18). Nenhum marido ou esposa consegue fazer isso por simples força de vontade ou resolução, mas como você (incluindo seu casamento) é “feitura sua” (Ef 2.8-10), Deus os ajudará a alcançá-lo. [Bíblia de Estudo Plenitude, p.1230]
4. O amor gera união plena. Quando a Bíblia apresenta o relacionamento entre o Pai e Jesus, ela está mostrando como marido e esposa devem se relacionar. Marido e esposa devem compartilhar um amor mútuo (Jo 5.20; 14.31). Apesar de terem papéis diferentes no casamento, marido e esposa são iguais: eles devem viver em unidade (Jo 10.30; 14.9,11), estimar-se um ao outro (Jo 8.49,54). Adão e Eva foram criados mutuamente interdependentes, e assim, juntos, eles criam a humanidade de maneira completa.
III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1.Fator indispensável à estabilidade no casamento. A área mais sensível do bom relacionamento conjugal é a sexualidade, um aspecto incomparavelmente profundo da personalidade, envolvendo todo o ser de uma pessoa. A imoralidade sexual tem efeitos de longo alcance, com grande significado espiritual e complicações sociais. Relação sexual é mais do que uma experiência biológica; ela envolve uma comunhão de vida, por isso mesmo, é expressamente recomendado por Paulo: “Fugi da prostituição” (1Co 6.18). Além da fidelidade conjugal na área sexual, o lar cristão deve ser a continuação da igreja, e verdadeiramente o é, assim, o relacionamento entre os membros da família deve ser tão Santo.
2. Uma só carne. O termo “uma carne” significa que assim como o nosso corpo é inteiro e não pode ser dividido em pedaços e ainda ser um inteiro, assim também Deus estabeleceu o relacionamento matrimonial. Não há mais dois indivíduos, mas agora há apenas um casal. Quanto à duração do matrimônio, Jesus diz que Deus criou o casamento para que o casal permanecesse juntos até que a morte os separassem (Mt 19.6). Quando divórcio acontece contrário ao plano de Deus, você não tem dois “inteiros”, mas sim duas metades que foram separadas bruscamente uma da outra. Quanto a ligações emocionais, a nova unidade é mais importante do que todos os relacionamentos prévios e futuros (Gn 2.24a). Algumas pessoas, mesmo depois de casados, dão mais atenção ao seu relacionamento com seus pais do que ao seu cônjuge. Essa é uma receita para desastre em um casamento e é uma distorção da intenção original de Deus de “deixar e unir”. Um problema semelhante pode desenvolver quando o marido ou a esposa começa a se aproximar de um filho(a) com a intenção de que ele(a) cuide de suas necessidades emocionais, ao invés de depender de seu cônjuge. Emocionalmente, espiritualmente, intelectualmente, financeiramente e de toda outra forma, o casal deve se tornar um. Assim como uma parte do corpo cuida das outras partes (o estômago digere comida para o corpo, o cérebro dirige o corpo para o bem do corpo inteiro, as mãos trabalham a favor do corpo, etc.), assim também cada parceiro do casamento deve mostrar carinho e cuidado um pelo outro. Cada um não deve ver dinheiro ganho como “meu” dinheiro, mas sim como “nosso” dinheiro. Efésios 5.22-23 e Provérbios 31.10-31 demonstram esse princípio de “unidade” colocado em prática para o marido e sua esposa respectivamente. Fisicamente: Eles se tornam uma só carne e o resultado de ser uma só carne pode ser encontrado nos filhos que essa união produz; esses filhos agora contêm informação genética como resultado dessa união. E até mesmo no aspecto sexual desse relacionamento, eles não devem considerar seus corpos como pertencentes a si mesmo, mas ao seu cônjuge (1 Co 7.3-5). Eles também não devem se focalizar em seu próprio prazer, mas em dar prazer ao seu cônjuge. Essa união e a busca do que é melhor para o outro não é uma coisa automática, principalmente depois da queda da humanidade em pecado. O homem, em Gênesis 2.24, é ordenado a “unir-se” a sua esposa. Essa palavra representa duas ideias. Uma é a de ser “colado” em sua esposa, um retrato de quão estreito o relacionamento matrimonial deve ser. O outro aspecto é o de “perseguir/conquistar sua esposa persistentemente”. Essa ideia de “perseguir” deve ir além do namoro que leva ao casamento e deve continuar por todo o casamento. A tendência da carne é a de fazer o que “me faz sentir bem”, ao invés de considerar o que vai beneficiar seu cônjuge. Esse tipo de egoísmo é um problema comum que surge no casamento quando a “lua-de-mel acaba”. Por mais legal que seja viver juntos cuidando das necessidades um do outro, Deus tem um propósito mais importante para o casamento. Assim como eles estavam servindo a Cristo com suas vidas antes do casamento (Rm 12.1-2), agora devem servir a Cristo juntos como uma unidade e criar seus filhos para servir a Deus (1 Co 7.29-34; Ml 2.15; Ef 6.4). Priscila e Áquila, em Atos 18, são um bom exemplo disso. À medida que um casal almeja a servir ao Senhor juntos, o gozo que o Espírito dá vai encher o seu casamento (Gl 5.22-23). No jardim do Éden, três pessoas estavam presentes (Adão, Eva e Deus) e gozo fazia parte desse relacionamento. Portanto, quando Deus está no centro do casamento nos dias de hoje, também vai haver gozo. Sem Deus, uma união duradoura não é possível [Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/uma-carne-casamento.html#ixzz2Q0MUT82c].
3. A porta de entrada para o divórcio. O plano de Deus é o casamento ser indissolúvel. Quem se divorcia sofre como se dilacerasse seu próprio corpo. Deus odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de Deus, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (Mt 19.9,). A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, isto é, que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, Jesus cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (Mt 5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. Quando Jesus censura o divórcio em Mateus 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no Antigo Testamento em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o Antigo Testamento determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1Co 7.39). Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, o texto não é claro, mas infere-se que ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (I Co 7.27,28).
4. Cuidado com os falsos padrões. Os prejuízos causados pelos falsos padrões têm sido imensos. O modo de vida e o “mundo do faz de conta” onde vivem os artistas tem influenciado drasticamente essa geração. Não é raro vermos frequentadores da mídia opinando sobre assuntos controversos e, quase maioria, favorável a um modo de vida contrário ao estabelecido pelas Escrituras, defendendo novas “configurações familiares”, seguindo aqueles que desprezam e debocham dos princípios divinos. Biblicamente, Deus sustenta a aliança matrimonial. Quando duas pessoas se casam, Deus mesmo se coloca como uma testemunha do casamento, selando-o com a palavra mais forte possível: concerto ou aliança. A aliança fala sobre a fidelidade e compromisso contínuos. Ela fica como uma sentinela divina sobre o casamento, para bênção ou para julgamento. Para o mundo separado de Deus, o padrão é a busca pelo prazer e felicidade, se for preciso, com o divórcio. O padrão divino, contudo, descreve o divorcio como violência. Iniciar o divórcio causa violência ao propósito de Deus para o casamento e ao cônjuge a quem alguém se ajuntou.
CONCLUSÃO
No casamento cristão, o modelo do marido é o Noivo divino; o modelo da esposa é a igreja. Nesse mister, o poder e a autoridade de Deus colocam-se contra qualquer inimigo que venha a ameaçar o matrimônio, isso porque o próprio Deus é o Protetor e o Provedor; o marido que olha para Deus, nele encontrará a inspiração e o poder necessários para a sua família. Família é uma palavra arraigada em Deus: Quando um homem e uma mulher se unem em casamento, Deus lhes estende este nome que, em essência, lhe pertence. Marido, mulher e filhos vivem de acordo com o verdadeiro significado desse nome e refletem a natureza e vida da divina família em sua família humana. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8), O casamento tem sido atacado violentamente pelo Diabo, causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Marco Feliciano no Programa Amaury Jr. (PARTE 01 COMPLETA) Na Rede TV - ...


Pr. José Wellington comenta sobre polêmica de Marco Feliciano


Pr. José Wellington comenta sobre polêmica de Marco Feliciano
Folha de São Paulo
Pr. José Wellington Bezerra
Pr. José Wellington Bezerra
Ele também afirma que não há perseguição de evangélicos com homossexuais, mas o contrário é verdadeiro
O pastor José Wellington Bezerra da Costa foi entrevistado pelo jornal Folha de São Paulo para comentar a respeito da polêmica em torno do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que faz parte da Assembleia de Deus.
Para o presidente reeleito da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a confusão em torno do parlamentar evangélico não está relacionada com a religião e Marco Feliciano está usando esta situação para tirar proveito dela. “Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é”, disse José Wellington.
O líder assembleiano acredita que há uma exploração sobre este tema e que não é apenas a igreja evangélica que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas também a Igreja Católica, tanto que um bispo chegou a procurá-lo para realizar uma manifestação contrária à união civil de homossexuais. “Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: ‘Pastor, vamos fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos’. Eles não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo”, afirma.
Agora em relação à Comissão de Direitos Humanos, o problema é apenas político, segundo José Wellington, e que os evangélicos não são preconceituosos com os homossexuais, mas eles sim são preconceituosos. “Nós não aceitamos o comportamento deles, mas não os perseguimos. Não temos qualquer preconceito. Absolutamente nada. É que o grupo que está apoiando essa gente balizou, aqui no Congresso, algumas leis que estão dando muito, muita força para essa gente, e dizem que o preconceito é nosso. Pelo contrário, eles é que são os preconceituosos”.

terça-feira, 2 de abril de 2013


Gideões Missionários divulgam lista dos pregadores do 31º congresso
30 de março de 2013 às 14h34
Marigleide Moura
novasdeesperanca@gmail.com
Divulgação
Congresso Gideões Missionários
Congresso Gideões Missionários
O tema deste ano será: Gideões: A colheita ainda não acabou, avante!
Os Gideões Missionários da Última Hora divulgaram os nomes dos pregadores que vão ministrar a Palavra do Senhor durante o 31º Congresso Internacional de Missões a ser realizado entre os dias 20 de abril a 01 de maio de 2013, em Camboriú, Santa Catarina. Presidido pelo pastor Cesino Bernardino e pelo pastor Reuel Bernardino, este ano o evento -considerado o maior congresso de missões do mundo – terá como tema Gideões: A colheita ainda não acabou, avante!
Caravanas de várias regiões do Brasil se deslocam até a cidade de Camboriú, que já recebeu o título de capital nacional de missões. O congresso oferece pregações das 07 horas da manhã até às 22 horas e trabalha especialmente para a conscientização missionária.Cantores de todo o Brasil também adoram a Deus durante o Congresso Internacional de Missões.
Veja abaixo os nomes dos preletores:
• PR. GILMAR SANTOS (GO)
• PR. MARCO FELICIANO (SP)
• PR. GESIEL GOMES (SP)
• PR. SAMUEL FERREIRA (SP)
• PR. SAMUEL BEZERRA (SP)
• PR. ABNER FERREIRA (RJ)
• PR. RANDY JOHNSON (EUA)
• PR. OURIEL DE JESUS (EUA)
• PR. ABILIO SANTANA (BA)
• PR. ADÃO SANTOS (CE)
• PR. ALEX GONÇALVES (RJ)
• PR. ALEXANDRE BRITO (SP)
• PR. ALEXANDRE MARINHO (RJ)
• PR. ANDERSON DO CARMO (RJ)
• PR. ANDERSON SILVA (SP)
• PR. ANDRÉ RAZ (SP)
• PR. ÂNGELO GALVÃO (SP)
• PR. ANTÔNIO MOURA (SP)
• PR. ANTONIO SILVA (SP)
• PR. ADRIANO ABREU (RJ)
• PR. BENHOUR LOPES (PR)
• PR. CARLOS BRITO (SC)
• PR. CARLOS DE JESUS (GO)
• PR. CLAUDIO ADÃO (RS)
• PR. DAVID MATOS (SC)
• PR. DIVONCIR DE JESUS (EUA)
• PR. DANIEL VIEIRA (MA)
• PR. ELIAS TORRALBO (RJ)
• PR. ENÉIAS MACELAI (SC)
• PR. ERIVAN MÁIA (PE)
• PR. ERLON CAIO (MT)
• PR. EVERALDO SENA (SP)
• PR. FÁBIO ALVES (DF)
• PR. FÁBIO RAMOS (PR)
• PR. FABIO ROBERTO CORDEIRO (RJ)
• PR. FERNANDO PETERS (EUA)
• PR. FELIPE CECHINEL (SC)
• PR. GILMAR SILVA (SC)
• PR. JAIME ROSA (PR)
• PR. JANDER MAGALHÃES (MG)
• PR. JOEL FREIRE (FLÓRIDA - EUA)
• PR. JOEL SILVA (SP)
• PR. JOSÉ SATÍRIO (COLÔMBIA)
• PR. JULIO RIBEIRO (SP)
• PR. JUNIOR SOUZA (ES)
• PR. JUNIOR RAMOS (EUA)
• PR. JUNIOR TROVÃO (RJ)
• PR. LORINALDO MIRANDA (PR)
• PR. LUCI FRANCI (SP)
• PR. LUIS SALUSTIANO (SP)
• AP. LUIZ HENRIQUE (CE)
• PR. MATIAS SOARES (RJ)
• PR. MANOEL BRITO (PB)
• PR. MOISÉS MARTINS (SC)
• CONF. MAURICIO MACIEL (PE)
• PR. OSVALDO JR. (SP)
• PR. ORLI SILVA (SC)
• PR. PAULO FREIRE (SP)
• PR. PAULO MARCELO (PR)
• PR. RENATO CESAR (SP)
• PR. RICARDO ÍTALO (SP)
• PR. ROBINHO (MT)
• PR. ROBSON ALENCAR SOUZA(RJ)
• AP. RODRIGO SALGADO (SP)
• PR. ROVANI LUIZ (SC)
• PR. SAMUEL GONÇALVEZ (RJ)
• PR. SAMUEL RIBEIRO (RJ)
• PR. SAMUEL PROCÓPIO (SP)
• MISSª. SARA PAVESSE (SC)
• CONF. TERCIO SANTOS (SC)
• PR. UEMERSON GUERRA (MG))
• PR. WAGNER COSTA (CANADÁ)
• PR. WAGNER LISBOA (SP)
• PR. WANDERLEY CARCELIANO (SP)
• PR. YOSSEF AKIVA (SP)